terça-feira, 25 de março de 2008

Ressurreições

Imbuída do espírito milagreiro e ressuscitativo da época, a minha tese de mestrado emergiu do estado comatoso e moribundo em que se encontrava. Ainda se encontra ligada à máquina, não consegue respirar por si, revela algumas limitações de articulação, tem dificuldade em ser coerente do princípio ao fim do discurso, necessita de algumas transfusões de sangue teórico compatível (dadores já amplamente identificados). De acordo com o chefe da equipa cirúrgica (vulgo orientador), revela-se excelente na sua estrutura, necessitando apenas de um período de intensa terapia diária. Se a recuperação correr de feição, no princípio do mês de Maio, estará cá fora de boa saúde (até lá, reservo os meus serões e fins de semana a cuidar da pobrezinha).

2 comentários:

Anónimo disse...

Ora então, muito boa sorte!
Se a minha monografia de fim de curso foi tirada a ferros, imagino uma tese de mestrado!
Força e votos de melhoras para a tua tese :)

Beijinhos

Ervi Mendel disse...

Há que saber sofrer....