sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Ter um amigo é...

Em casa da minha avó existiam umas almofadas com uns bonequinhos fofos, arredondados, nus (e, agora que penso nisso, sem pipis...estranho!) que diziam "ter um amigo é maravilhoso" (ou algo assim).

Passo tanto tempo a dissertar sobre a necessidade de me lembrar que tenho de esquecer o C. que deixei passar em branco um dos mais maravilhosos momentos destes meses: o almoço, servido com praia e com sol, com o meu Grande Amigo L. Muito bom, muito bonito, assim, como ele é. Fiquei durante a tarde, embalada pelo néctar do Dão, a pensar no quanto eu gosto dele e no quanto o admiro. É curioso, porque a minha relação com ele foi evoluindo como uma música. A primeira vez que o vi, não dei nada por ele. Mas, a partir daí, a nossa amizade seguiu o rumo de uma crescente espiral de descoberta, reconhecimento e admiração até fazer parte de mim, da minha vida.

Eu sei que a amizade não se agradece, "apenas" se retribui o melhor que pudermos e soubermos. Sinto-me sempre em falta contigo e, provavelmente, isso também é recíproco. Talvez o segredo de uma relação que cresce esteja aí, nessa fome que tememos que exista no outro e queremos a todo o custo aplacar.

(às vezes, acho que só digo isto a quem não o quer ouvir, desta vez, sei que não é o caso)
É um privilégio ter-te como amigo. Gosto muito, muito de ti, L.!

2 comentários:

Frigida Kahlo disse...

Há sempre um fdp somewhere que não nos deixa viver a 100%. A nós, gajas burras que deixamos que eles tenham esse efeitos sobre nós.
Sou devota aos meus amigos tb, adoro-os*

inês disse...

Concordo plenamente com a almofadinha da tua avó! Ter um amigo é, de facto, maravilhoso!
Amigos tenho muitos. Verdadeiros amigos, tenho alguns... são imperfeitos, é certo, mas estão cá sempre!
Tal como tu, sinto-me sempre em falta com eles e tento sempre compensar aquilo que me dão sem lhes pedir: A sua amizade preciosa.
Acho que eles sentem o mesmo comigo!


Parabéns pelo blog!
Não o conhecia e gostei muito da maneira como escreves.
Serei leitora assídua!