segunda-feira, 10 de março de 2008

A supertrampa

Domingo de neura. Jornais lidos. Rumo ao cinema. Sala composta. Filme: Into the Wild

E se um jovem de 22 anos, bem parecido, bom aluno, com uma situação social e económica confortável, dissesse "eh pá! isto da materialidade das coisas é muito sufocante". Asceticamente, prescinde da sua família, do seu dinheiro e de todos os seus bens materiais e enceta uma jornada rumo à descoberta de si, rumo à purificação, rumo à felicidade. Apelida-se Alexander Supertramp e pela estrada fora ele vai. Terra acima, terra abaixo, terra acima, terra abaixo, terra acima, terra abaixo (ehhhh, que sono! é que o percurso dura 140 minutos). Pelo caminho, vai conhecendo um pessoal, mas ele não se desvia do propósito e prossegue, prossegue, prossegue… até não conseguir avançar mais. Morre, não sem antes concluir: Hapiness is real when shared. Irra que o Siddharta suburbano é um bocado lerdo (como se não bastasse, inspira-se em factos reais)!

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